quinta-feira, 6 de maio de 2010

Músicas para um estado de espírito perdido...

Às vezes me elevo, dou mil voltas

Às vezes me fecho atrás de portas abertas


Às vezes te conto o porquê deste silêncio


E é que às vezes sou seu e as vezes do vento


Às vezes de um fio e às vezes de um cento


E tem vezes, minha vida, te juro que penso:


Por que é tão díficil sentir como me sinto ?


Sentir como me sinto ! Que seja díficil






Às vezes te olho e as vejes te deixo


Me empresta tuas asas, revisa suas pegadas


Às vezes por tudo ainda que não me falhe


Às vezes sou teu e às vezes de niguém


Às vezes de juro de verdade que sinto


Não te dar a vida inteira, te dar somente esses momentos


Por que é tão díficil ?


Viver é somente isso, viver é somente isso


Por que é tão díficil ?






Quando ninguém me vê posso ser ou não ser


Quando ninguém me vê ponho o mundo do avesso


Quando ninguém me vê a pele não me impede


Quando ninguém me vê posso ser ou não ser


Quando ninguém me vê






Às vezes me elevo, dou mil voltas


Às vezes me fecho atrás de portas abertas


Às vezes de conto o porquê desse silêncio


E é que às vezes sou seu e as vezes do vento






Te escrevo dos centro da minha propria existencia


De onde nascem os desejos, a infinita essência


Tem coisas muito suas que eu não compreendo


E tem coisas muito minhas, mas é que eu não as vejo


Suponho que peso que eu não as tenho


Não tentendo minha vida, os versos se acendem


Que no escuro te posso, sinto muito, não acerto


Não acenda as luzes que tenho nus


A alma e o corpo






Quando ninguém me vê posso ser ou não ser


Quando ninguém me vê pareço a sua pele


Quando ninguém me vê eu penso nela também


Quando ninguém me vê posso ser ou não ser


Quando ninguém me vê posso ser ou não ser


Quando ninguém me vê a pele não me impede


Quando ninguém me vê a pele não me impede


Quando ninguém me vê posso ser ou não ser


Quando ninguém me vê






Às vezes me elevo, dou mil voltas


te fecho em meus olhos atrás de portas abertas


Às vezes te conto o porquê deste silêncio


E é que às vezes sou seu e as vezes...


Do vento






Às vezes do vento


E às vezes do tempo


Às vezes do vento

Cuando nadie me ve - Alejandro Sanz

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